Planejamento Estratégico: A Arma Silenciosa das Empresas que Crescem em Cenários Incertos
Com a instabilidade política e fiscal no Brasil, planejamento deixa de ser luxo e se torna questão de sobrevivência

O primeiro semestre de 2022 consolidou um cenário de incertezas para empresas brasileiras de todos os portes. Com a escalada da inflação, flutuação cambial, entraves logísticos e um ambiente político polarizado às vésperas das eleições presidenciais, a imprevisibilidade se tornou uma variável crítica nos negócios.
De acordo com a 11ª edição da pesquisa Pulso Empresa do IBGE, publicada em maio de 2022, 46,5% das empresas brasileiras afirmaram ter dificuldades para manter seu funcionamento regular devido à instabilidade econômica e à elevação de custos. Já um estudo da CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostrou que empresas com planejamento estratégico estruturado conseguiram reagir até 35% mais rápido a choques externos em comparação às que operam com modelos reativos.
É nesse contexto que o planejamento de longo prazo deixou de ser uma vantagem competitiva para se tornar uma condição de sobrevivência. E poucas profissionais no Brasil conhecem tão bem essa engrenagem quanto Rosenilda Oliveira Alves de Lucca Costa, administradora e empresária com mais de duas décadas de atuação à frente de negócios de base técnica e financeira.
“O segredo está na conexão entre visão de futuro, controle financeiro e engajamento das equipes. Na Best Vision, estruturamos o planejamento estratégico com projeções de fluxo de caixa, análise de cenários e metas trimestrais. Isso permitiu uma redução de 40% nos custos e ganhos consistentes de produtividade, mesmo diante da pandemia e seus reflexos econômicos”, afirma Rosenilda
Além da experiência de campo, Rosenilda é formada em Administração de Empresas pela Universidade São Marcos, possui certificações em Gestão de Pessoas, Empretec (ONU) e Empreenda (Sebrae), e é membro ativa da Associação Comercial de São Paulo e da Associação Mulheres Empreendedoras da ACSP. Sua abordagem une metodologia, experiência prática e um olhar atento para as transformações do mercado.
“Planejar não é prever o futuro, é preparar a empresa para responder com agilidade ao que vier. E isso exige método, dados confiáveis e liderança com propósito. A intuição conta, mas não sustenta uma empresa sozinha”, destaca.
Especialistas apontam que o grande desafio para pequenas e médias empresas ainda é transformar esse discurso em rotina. “Não se trata apenas de planilhas e metas: trata-se de alinhar todas as decisões da empresa a uma visão estratégica que seja clara, mensurável e compartilhada com todos os envolvidos”, conclui Rosenilda.
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